Leishmaniose

18 de julho de 2019 by .animalclinic.com.br
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Leishmaniose Visceral é uma infecção parasitária causada por protozoários que atacam o sistema imunológico. Que podem causar óbito tanto em animais, quanto em humanos.

É uma zoonose que pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa, sendo o mosquito o vetor. No Brasil, a transmissão da leishmaniose canina ocorre somente através da picada do mosquito Lutzomyia longipalpis. Conhecido popularmente como mosquito-palha, birigui, cancalha e tatuqueira. Ao picar um animal infectado, a fêmea do mosquito ingere a leishmania e a transmite para outros animais através da picada.

Porém os cachorros são os que mais sofrem com a doença, atuando como portadores, o parasita pode prejudicar diversos órgãos internos como rins, fígado, ou mesmo estruturas como o sistema digestivo. Cada local agredido trará uma consequência correspondente.
Os sinais podem variar bastante de um animalzinho para outro, os mais comuns são vômito, diarreia, sangramento nas fezes, perda de apetite, desidratação e alterações no trato urinário. Dentre os sinais externos estão lesões, nódulos, crescimento anormal das unhas, descamação e coloração branca prateada na pele. Machucados que não saram nunca e feridas na orelha, também são comuns e servem de alerta para a doença. Outra particularidade da leishmaniose canina é que 80% dos cachorros infectados apresentam problemas oculares.
Por conta da incidência no sistema imunológico, o cachorro infectado frequentemente apresenta indícios de outras doenças, ou de fato contrai uma outra enfermidade. Isso implica na dificuldade em diagnosticá-la instantaneamente.
Há varias formas e exames diferentes para diagnosticar a Leishmaniose. O importante é sempre buscar um médico veterinário caso seu amiguinho apresente alguns desses sinais.

 

Há alguns anos o único caminho para um animal infectado com a doença era a eutanásia, como meio de não proliferar a doença, já que esta não tem cura.
Até hoje não há cura para a Leishmaniose, há uma forma de tratamento, porém é um tratamento caro, longo e que requer muito cuidado e intenso acompanhamento veterinário. Mas ainda não é uma “cura”, pois o parasita continua vivendo no cachorro, entretanto já demonstra um grande avanço.

Como prevenir?

A doença é transmitida através da picada do mosquito Lutzomyia longipalpis, que gosta de ambientes ricos em matéria orgânica. Por isso, é importante manter o local onde o seu cachorro vive, limpo e higienizado. Telas de proteção, coleiras repelentes e até borrifar repelente no ambiente, também são válidos, tudo para que possa evitar o contato do mosquito.
Outra forma de prevenção da leishmaniose canina é a vacinação. A vacina pode ser administrada em filhotes acima dos 4 meses de idade. É administrada em três doses, com intervalo de 21 dias entre elas, e deve ser repetida todos os anos. Entretanto, é preciso ressaltar que somente os cachorros avaliados como soro negativo (que comprovadamente não apresentam o parasita) podem ser vacinados.


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