Se você tem um animal de estimação e vai se ausentar de casa por uns dias, vai precisar de um cuidador ou um local adequado para hospedá-lo.
E o primeiro passo para manter a saúde e evitar que os cães e gatos sofram é respeitar o limite do seu amigão: cachorros suportam razoavelmente bem a falta do dono por até 45 dias, mas os bichanos não são tão independentes, sentindo com mais rapidez à ausência. No entanto, essas expectativas variam de indivíduo para indivíduo. Além disso, quanto menos a rotina do pet for alterada, menos traumática é a separação temporária.
– Peça ajuda
Uma opção é pedir a ajuda de amigos, familiares, de um vizinho, do zelador ou da faxineira para cuidar, diariamente, seja do papagaio ou do cãozinho. Essa é uma boa alternativa, pois diminui o estresse do animal, que se mantém em seu próprio ambiente e com pessoas queridas e conhecidas. Se o cuidador da vez topar enfrentar a responsabilidade, explique os hábitos do seu pet, indique o local onde a comida está armazenada e deixe quantidade suficiente para alimentar o bicho durante todo o período. Crie um manual (verbal ou escrito) que trate da frequência e do montante das porções, bem como do local de evacuação das fezes e da urina e da higiene corriqueira deste espaço. Fale sobre eventuais medicamentos, providencie o abastecimento “da farmacinha” e anote doses e horários de administração. Também instrua o cuidador se e onde o bicho deve passear e informe se ele estranha outros animais e pessoas. Por precaução, deixe o contato do veterinário à mão.
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– “Pet sitter”
O “pet sitter” vai à casa do animal, seja ele um cão ou uma tartaruga e não só o alimenta e medica, como passeia e faz atividades com os bichinhos, no caso de gatos e cachorros. Para a rotina diária, as regras se repetem: deixe disponível todos os pertences e informações sobre o bicho. Antes de contratar, conheça pessoalmente o profissional que cuidará do animal de estimação e pesquise: peça referências, busque por reclamações em sua rede pessoal e na internet e faça um contrato que estabeleça os serviços prestados e as áreas da casa que o cuidador pode acessar, além de deixar autorizada a entrada no condomínio, caso more em um. Se o animal for bravo ou estranhar desconhecidos, faça uma adaptação antecipada com o cuidador. Geralmente não há restrições de idade, raça e até de espécie a ser cuidada, pois há “pet sitters” que se responsabilizam, inclusive, por animais silvestres.
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– Hospedagem em domicílio
Neste serviço, o animal se hospeda na casa do cuidador e são exigidos pré-requisitos: o pet deve ser manso e estar com a vacinação, os vermífugos e o antipulgas em dia. O alojamento é estudado para melhor receber o hóspede, são analisados, por exemplo, o porte do animal e da residência que irá abrigá-lo. Também na modalidade, é recomendável que o proprietário do futuro hóspede visite o local antes de contratar o serviço. Se tudo estiver certo, faça a “mala” do pet e, além dos itens já citados, providencie objetos “pessoais” como brinquedos e caminha.
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– Hotel
Quem prefere contar com uma infraestrutura focada na recepção de animais pode optar por um hotel. Há, porém, ressalvas: os estabelecimentos não recebem filhotes com menos de cinco meses e parte das empresas só aceitam hóspedes castrados. Quando não-castrados são admitidos, há o cuidado de separar as fêmeas no cio, a fim de evitar cruzamentos indesejados. É de praxe, também, que o futuro hóspede passe por uma triagem – normalmente – realizada uma semana antes da entrada no hotel. A avaliação buscar certificar o bom estado de saúde e se o animal fica bem sem a presença do dono. Fora isso, as recomendações sobre o “manual da rotina” valem para esta modalidade.Para escolher a hospedagem, pesquise. Verifique se há segurança contra fugas e acidentes e se o animal fica fechado em gaiola ou baia ou se há recintos com dormitórios individuais e paute sua escolha por suas diretrizes de criação. Gramado, piscina e diversão são comuns nos pet-hotéis, mas o proprietário deve autorizar a participação do bicho nas brincadeiras com outros animais. Em geral as atividades são supervisionadas por adestradores e selecionadas por espécie, idade e porte.
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