Procurando um cachorro pequeno, peludo e duradouro? Aquele ideal para a vida em apartamento? Fique tranquilo, o Lhasa Apso é a escolha certa para você.
Com expectativa de vida de 18 anos, ele será um amigo fiel – sendo que, quando cuidado de maneira extremamente cuidadosa e contando com um pouco de sorte, pode chegar a viver até cerca de 20 anos.
Donos de uma grande intuição e ouvidos apuradíssimos, os cães Lhasa Apso são capazes de perceber barulhos a longa distância; aos quais costumam reagir com certa desconfiança e latir sem parar para alertar seus donos sobre uma possível situação de perigo. Seus olhos são escuros, redondos e de tamanho médio, e é indicado que os pelos da parte superior de sua cabeça permaneçam presos de alguma forma – evitando que os fios possam entrar nos olhos do cão e causar incômodo.
Origem
Como o próprio nome sugere, o Lhasa Apso é nativo da capital do Tibet (Lhasa), e tornou-se conhecido no Ocidente no início do século XX. Alguns falam que eles apareceram cerca de 800 a.C das mãos dos monges e nobres tibetanos. Outros acreditam que a origem do Lhasa Apso não é tão antiga, e especulam que a raça é resultado do cruzamento do Terrier Epagneul Tibet com o Tibetano.
Embora o seu local de origem não seja conhecido com certeza, tudo indica que a raça apareceu pela primeira vez em regiões próximas à Malásia, sendo que o tipo de cão desta raça mais antigo já podia ser encontrado há cerca de 4 mil anos, conforme citado anteriormente. Segundo estudos não muito antigos, os Lhasa Apso fazem parte de um grupo de cães que contam com ligações diretas com os lobos, e passou a ser domesticado há aproximadamente 3 mil anos; podendo ser considerada uma das raças conhecidas há mais tempo em todo o mundo.
Reconhecida pela AKC – American Kannel Club em meados da década de 1930 como uma raça pertencente ao grupo dos Terrier, a Lhasa Apso começou a aparecer e se popularizar no ocidente durante esta mesma época; sendo, hoje, uma das raças mais queridas e conhecidas em todo o mundo – além de uma das favoritas entre os donos de pets que são moradores de apartamentos.
Bastante esperta, a raça ocupa a posição de número 68 na lista dos cachorros mais inteligentes do mundo, e ensinar truques e comandos para ela não é uma tarefa muito complicada – sendo que este processo se torna ainda mais simples quando os ensinamentos são iniciados enquanto o cão ainda é um filhote.
Amigável e bastante sociável com humanos e outros animais, o Lhasa Apso é um cão que possui um nível moderado de energia e; portanto, não é do tipo que precisa de muitas atividades físicas para se manter saudável – no entanto, pequenos passeios diários são indicados.
Seletivo no apego, o cão desta raça costuma escolher uma única pessoa da família para oferecer e receber carinhos e proteção, não dando muita bola para o restante dos integrantes do lar. No entanto, essa é apenas uma noção geral da raça, e muitos Lhasa Apsos também podem ser extremamente apegados a mais de um membro de sua família.
Embora seu pequeno porte e certa fragilidade impeçam que estes cãezinhos tenham grandes habilidades para proteger seus donos, ele ainda pode ser considerado como um bom cão de alerta – já que, ao se sentir desconfiado, costuma latir muito (e de maneira bem aguda) para chamar a atenção de seus proprietários sobre possíveis perigos.
Apesar da sua aparência de cãozinho de colo, o Lhasa tem um temperamento forte. Ele é independente, teimoso e corajoso. Embora ele seja louco por brincadeiras e caças, ele já fica feliz em receber exercícios. Ele também fica feliz cochilando ao lado de seu dono. Essas características fazem dele um excelente (e pequeno) companheiro de aventuras. Ele é desconfiado com estranhos.
Aspecto
Os cachorros da raça Lhasa Apso são pequenos e robustos. Seus pelos podem ser retos e duros, longos e abundantes. Suas orelhas são caídas e com bastante franja. As cores mais comuns são: areia colorida, mel, dourado, preto, cinza, branco, entre outras.
Embora seja um animal pequenino, esses cães contam com quadris e coxas fortes e bem desenvolvidas, sendo que a área do seu pescoço também é bastante “troncuda”, e mais proeminente nos machos do que nas fêmeas.
Dono de uma pelagem vasta e comprida, o Lhasa Apso destaca pelos na face que formam uma espécie da barbicha, além de um “topete” longo e que costuma cair sobre seus olhos (devendo ser constantemente preso para que não incomode a visão e a região ocular do animal).
A pelagem do Lhasa Apso exige cuidados regulares e você deve ter a consciência que ele necessita de escovações diárias para evitar nós e irritações da pele. Seus olhos são muitos sensíveis e recomenda-se que eles sejam limpos diariamente com algodão molhado.
No geral, a quantidade abundante de longos pelos em seu corpo é o motivo de maior preocupação e cuidados para os donos de cães da raça Lhasa Apso. Em função disso, os pelos da parte superior de sua cabeça devem ser sempre presos (de alguma forma que não os machuque) ou aparados com constância, impedindo problemas na região ocular – que podem ser comuns em cães da raça.
Além disso, a frequência das tosas higiênicas nestes cães deve ser maior que em outras raças, já que o crescimento de pelos na região das patas também pode influenciar na ocorrência de acidentes por escorregões em superfícies mais lisas.
Conforme citado, as escovações diárias e banhos com certa frequência (semanais, de preferência) também são fundamentais na vida dos cães Lhasa Apso, já que estas ações podem ajudar a prevenir problemas causados pelo acúmulo de sujeira na pelagem; como dermatites de pele.
Os Lhasa Apsos costumam ter uma saúde muito boa, no entanto, em alguns casos, os cães da raça podem sofrer de displasia da anca, problemas renais, problemas de visão ou úlceras. Dona de olhos extremamente sensíveis, esta querida raça pode desenvolver problemas como o da Atrofia Progressiva da Retina; que, além de ser muito incômodo, quando desenvolvida também pode levar o cachorro a ficar cego.
Outra doença rara e que, em casos mais isolados, pode se manifestar nos Lhasa Apsos é a Displasia Renal, que pode ser uma complicação fatal e não apresentar nenhum sintoma no animal. Embora o problema seja raro, é bom ficar atento aos sinais que a doença apresenta quando gera sintomas, que incluem prostração, falta de apetite, perda de peso, consumo exagerado de água e urina extremamente clara, quase transparente.
Fontes: Tudosobrecachorros.com.br e CachorroGato.com.br | Fotos: Divulgação.